À espera da chave: atingidos seguem sonhando com um novo lar um ano após enchente no RS que destruiu 100 mil casas
- assessoriasesunipa
- há 2 dias
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Moradores do Rio Grande do Sul seguem enfrentando dificuldades quase um ano após as enchentes de 2024, que agravaram os impactos da tragédia climática de 2023. Em meio à espera por uma moradia definitiva, muitos vivem em contêineres ou abrigos provisórios, lidando com ansiedade, incertezas e condições precárias. A reconstrução avança lentamente: parte das casas prometidas ainda não foi entregue, e os critérios de acesso aos programas habitacionais geram insegurança e desinformação.
Apesar dos investimentos federais e estaduais em iniciativas como o Minha Casa Minha Vida e o Compra Assistida, milhares de famílias seguem sem perspectiva clara de recomeço. Muitos criticam o alto custo das moradias temporárias e a ausência de infraestrutura adequada nos locais provisórios. Além disso, a falta de acessibilidade e de imóveis compatíveis com as necessidades específicas de pessoas com deficiência agrava o cenário.
Enquanto aguardam soluções, os atingidos reivindicam não apenas casas, mas dignidade, segurança e a reconstrução de suas comunidades com estrutura pública, como escolas e postos de saúde. Famílias ameaçadas de despejo em áreas de risco e ilhas da capital também denunciam a falta de alternativas seguras e definitivas, pedindo respeito aos seus direitos e participação nas decisões.
Fonte: Brasil de Fato
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