Um ano após as devastadoras enchentes de setembro de 2023 e maio de 2024 no Rio Grande do Sul, quase duas mil pessoas ainda estão em abrigos. Mais de 100 mil casas foram destruídas, mas apenas cerca de 500 novas moradias foram entregues pelo governo, deixando muitos em situações precárias. Cláudia Weber, que resgatava animais e perdeu sua casa, vive em um abrigo improvisado com seu cachorro, enquanto outros abrigados enfrentam incertezas sobre suas futuras moradias.
Atualmente, existem 46 abrigos em operação, e os planos habitacionais do governo são vagos, com lentidão na entrega de novas unidades. O governo federal prometeu moradias para famílias com rendas baixas, mas até agora, pouco foi realizado. O Escritório de Reconstrução em Porto Alegre, com um orçamento significativo, não tem detalhes claros sobre suas ações. O estado possui R$ 1,9 bilhão para reconstrução, mas as informações sobre como os recursos estão sendo aplicados são escassas.
Fonte: Agência Pública
Comments