O massacre de Israel contra a população palestina na Faixa de Gaza, considerado genocídio por mais de 50 países, será um dos principais temas da reunião dos presidentes do G20 no Rio de Janeiro, em novembro. A situação gerou divisões dentro do grupo, com o Brasil, que preside o G20 este ano, se posicionando contra o governo de Benjamin Netanyahu, mas sem avançar em ações mais contundentes. O Brasil enfrenta o desafio de equilibrar sua posição crítica com a necessidade de mediação internacional no conflito.
O G20 inclui tanto aliados de Israel, como os EUA, Reino Unido e Alemanha, quanto países críticos, como o Brasil, África do Sul e Turquia. A África do Sul apresentou um processo contra Israel na Corte Internacional de Justiça, e a Arábia Saudita condicionou a normalização das relações com Israel à criação de um Estado palestino.
O apoio militar e financeiro dos EUA a Israel, junto com a venda de armas por outros países, continua a alimentar o conflito, enquanto o Brasil, embora firme em suas críticas, evita romper relações diplomáticas com Israel para manter sua posição de mediador. Organizações e movimentos sociais pedem ações mais concretas do governo brasileiro em relação a Israel.
Fonte: Brasil de Fato
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