Nesta semana, as já combalidas universidades públicas sofreram mais um duro golpe desferido pelo governo federal: um novo contingenciamento de R$ 328,5 milhões de reais foi publicado no dia 30 de setembro, véspera do primeiro turno das eleições. Nesta quinta-feira (6), a universidade se manifestou oficialmente, publicando uma nota a respeito dos impacto dos contingenciamento de mais R$ 2,3 milhões nas contas da instituição.
Na Unipampa, agrava-se a defasagem orçamentária, que segundo dirigentes, em meados de setembro, alcançava o valor de 7,37 milhões de reais. Inclusive, a gestão da universidade tem acenado com a possibilidade de redução de 25% de contratos das Unidades, impactando diretamente nos postos de trabalho terceirizados e resultando na demissão desses/as trabalhadores/as.
Com esse novo bloqueio, já são 763 milhões milhões retirados das Universidades
Federais, sendo a Educação a pasta que mais sofreu com a política perversa de
desfinanciamento público, justificada para atender ao “Teto dos Gastos”.
Na verdade, enquanto as universidades e demais instituições federais de ensino agonizam,
fazendo malabarismos para pagar as contas básicas para evitar o fechamento, o atual presidente prefere retirar o dinheiro da Educação e dos demais serviços públicos e colocar no orçamento secreto, para comprar sua tentativa desesperada de reeleição!
A Sesunipampa tem reforçado o chamado à mobilização de docentes, em conjunto com
técnicos/as, discentes e terceirizados/as, para resistir aos cortes e manter viva a universidade, patrimônio da sociedade brasileira. É fundamental mobilizar os
campi, com plenárias, discussões e atos para ampliarmos nossa resistência!
É dever da gestão da Unipampa urgentemente se posicionar contra mais esse ato perverso do governo que visa acabar de vez com uma universidade pública, gratuita, de qualidade, e socialmente referenciada!
É tarefa nossa derrotar Bolsonaro e acentuar nossa mobilização em defesa da universidade! #FORABOLSONARO
Ilustração: Freepik.com
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