Após as enchentes de maio no Rio Grande do Sul, grupos empresariais ligados à direita captaram grandes doações para a reconstrução do estado, com pouca transparência e respaldo público.
Esses grupos incluem grandes financiadores da campanha de Sebastião Melo (MDB), prefeito de Porto Alegre que disputa a reeleição, mas não contribuíram para sua adversária, Maria do Rosário (PT). Entidades como a família Gerdau e a família Ling, junto a empresas como Lojas Renner e Porto Seguro, financiaram o fundo Reconstrói RS, que arrecadou R$ 84 milhões, destinando a maior parte a obras de infraestrutura sem passar pelas prefeituras.
A gestão e escolha dos projetos ficam a cargo de uma banca de entidades empresariais, priorizando interesses empresariais e turísticos, em vez de necessidades populares.
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