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Ditadura: Vala de Perus e o pedido de desculpa do Estado por um “velório” de quase 40 anos

  • assessoriasesunipa
  • há 5 dias
  • 1 min de leitura


Gilberto Molina passou 34 anos buscando os restos mortais de seu irmão, Flávio Carvalho Molina, estudante e militante do Molipo, morto sob tortura no DOI-Codi de São Paulo em 1971. Em 1981, descobriu que Flávio estava entre as ossadas descartadas na vala clandestina de Perus, criada pela ditadura para ocultar opositores e outras vítimas.


A identificação do corpo foi um processo longo e doloroso, marcado por erros em exames de DNA e procedimentos desumanos. Somente em 2005, após análise genética, os restos mortais de Flávio foram confirmados.


A vala de Perus, aberta em 1990, abriga mais de mil ossadas, sendo 42 possivelmente de desaparecidos políticos. Até hoje, apenas cinco vítimas da ditadura foram identificadas. O reconhecimento dessas mortes pelo Estado é essencial para a reparação histórica e a prevenção de novas violações de direitos humanos.


Fonte: Agência Pública


 
 
 

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