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Com base em desinformação, ruralistas executam novos ataques às retomadas Guarani e Kaiowá em Douradina (MS)


No último fim de semana, a Terra Indígena Lagoa Panambi, em Douradina (MS), enfrentou novos episódios de violência contra os povos Guarani e Kaiowá. Após a retirada da Força Nacional, jagunços armados invadiram as retomadas indígenas com camionetes e tratores, atacando os moradores e provocando incêndios. Pelo menos 11 indígenas ficaram feridos, três deles em estado grave.


Os ataques se concentraram nas retomadas Pikyxyin e Yvy Ajere, onde as forças de segurança previamente presentes não conseguiram impedir a violência. Informações falsas sobre a ocupação de novas áreas pelos indígenas fomentaram o pânico entre os ruralistas e levaram a novos ataques. A Defensoria Pública da União (DPU) pediu a destituição do comando da Força Nacional no Mato Grosso do Sul e vários órgãos governamentais foram mobilizados para investigar os crimes.


Em uma ação paralela, o acampamento Esperança, mantido pelo MST, também foi atacado e incendiado, mostrando a crescente tensão na região. A falta de uma resposta efetiva das autoridades tem gerado críticas e chamado a atenção para a ineficácia das políticas públicas na resolução dos conflitos agrários.


Esses eventos ocorrem em um momento crucial, com o Supremo Tribunal Federal (STF) se preparando para discutir a Lei do Genocídio Indígena, que aborda questões de demarcação e gestão de terras indígenas no país. A discussão é esperada para refletir sobre a proteção dos direitos indígenas e a eficácia das leis existentes.


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