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Após prisão de Braga Netto, é hora da Justiça Militar mostrar compromisso com a democracia




A prisão do general Braga Netto, envolvido no planejamento de um golpe de Estado, surpreendeu o Brasil, especialmente pela coincidência com a condenação do general de brigada Márcio Andrade de Oliveira, o primeiro condenado pela Justiça Militar. Esse contexto sugere mudanças na Justiça Militar, com destaque para o julgamento de Evaldo Rosa, morto em 2019 por soldados em uma operação ilegal.


O julgamento, até agora vergonhoso, pode mudar com o voto de uma ministra progressista, Elizabeth Rocha, que será a primeira mulher a presidir o STM e promete fortalecer a democracia e combater a mistura de política e militarismo. A próxima semana será crucial para decidir se a Justiça Militar punirá os responsáveis pela morte de Evaldo e se lidará com os militares golpistas de forma justa.


A situação atual da Justiça Militar será testada em questões como a corrupção dentro das Forças Armadas e as investigações sobre crimes cometidos por militares golpistas. O veredicto sobre Evaldo será decisivo para avaliar o comprometimento da Justiça Militar com a democracia.


Fonte: Agência Pública


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