Ativistas e organizações criticam a continuidade dos acordos de cooperação entre Brasil e Israel mais de um ano após o início do conflito em Gaza. Em 6 de outubro, um ato em Brasília denunciou a falta de ação do governo brasileiro para suspender esses acordos, vistos como apoio à violência israelense contra os palestinos. Apesar de o Brasil ter se posicionado como defensor dos direitos humanos, a manutenção de acordos bilaterais em áreas como segurança e tecnologia levanta dúvidas sobre a coerência da política externa do país.
Um exemplo é o contrato de quase R$ 1 bilhão com a empresa israelense Elbit Systems para o fornecimento de veículos blindados ao Exército brasileiro, cuja compra foi adiada por recomendação de Celso Amorim, assessor especial da Presidência, que argumentou que a transação poderia financiar ataques a palestinos e libaneses. Lula, criticado por comparar a situação palestina ao Holocausto, foi declarado "persona non grata" por Israel, enquanto o ministro da Defesa, José Múcio, acusou o governo de interferir nas decisões da pasta por questões ideológicas.
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