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Agro é fogo: o negócio por trás das queimadas e a instituição do marco temporal


Em 31 de agosto, uma vasta área de incêndios de mais de 500 km atingiu a Amazônia, resultando em 2,5 milhões de hectares queimados em menos de um mês. O Pantanal perdeu quase 1,9 milhão de hectares, e o Cerrado teve 18.620 focos, representando 44,6% dos incêndios no Brasil. A Mata Atlântica, em São Paulo, registrou um número recorde de 2.600 focos de calor. Esses incêndios não são apenas causados pela estiagem; há evidências de ações criminosas, como demonstrado por um aumento de 105% no número de focos de calor em relação ao ano anterior.


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e especialistas indicam a suspeita de incêndios intencionais, especialmente no caso de São Paulo. A crise é exacerbada pela estratégia de desmatamento que utiliza fogo para evitar fiscalização e custos altos do desmatamento. O impacto é severo, afetando desde a qualidade da água até a produção de energia hidrelétrica e prejudicando especialmente as comunidades indígenas e ribeirinhas.


Além disso, há uma forte influência do setor agropecuário na legislação, com propostas que ameaçam os direitos indígenas e facilitam a invasão de terras. Os incêndios, a manipulação das leis e o avanço das políticas anti-indígenas estão interligados, criando uma crise ambiental e social profunda. Os povos indígenas estão lutando para proteger seus territórios e promover o reflorestamento, representando uma esperança para a recuperação ambiental do Brasil.


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